Todo personagem que conviver com pessoas consideradas de baixo nível, irão desvirtuar-se, como Pombinha, por exemplo. Era loura, íntegra, moça de boa família. Foi rica até ser órfã de pai, que se suicidou ao falir, deixando-a pobre com sua mãe. Foi descrita como a flor do cortiço. Mas Pombinha convive em um lugar com pessoas humildes, que irão desvirtuá-la. Pombinha conhece Léonie, uma prostituta que irá se relacionar a ela, surgindo o lesbianismo.
Jerônimo era um rapaz trabalhador, honesto, vivia para a mulher, que também vivia para ele, ambos tinham se mudado de Portugal em busca de melhores condições no Brasil. Amavam-se profundamente. Jerônimo vai trabalhar numa pedreira e se hospeda com sua mulher, Piedade, no cortiço, lá conhece Rita Baiana, uma brasileira festeira, bonita e sensual (comparada, pelo autor, a uma cadela no cio, pela sua sensualidade; quando dançava ou caminhava todos os homens se sentiam atraídos por ela). Por causa de Rita, Jerônimo passa a beber, tomar café e reclamar do trabalho, segundo o autor, características dos cabras (brasileiros), isso mostra uma característica forte do Naturalismo, o determinismo, como o homem é produto do meio. Se apaixona pela baiana e, após algum tempo, faz-se um relacionamento extraconjugal. Jerônimo abandona a mulher e vai viver com Rita. Piedade, abandonada, começa a beber.
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